A doença de Wilson
- Wanessa ferreira
- 31 de jul. de 2018
- 2 min de leitura
Como muitos já sabem, eu precisei ser transplantada por conta da Doença de Wilson. Tem um post aqui no blog que conta tudo sobre como eu descobri a Doença e como precisei ser transplantada às pressas. Você pode ver esse post clicando aqui.
A Doença de Wilson, também chamada de Degeneração hepatolenticular (nome complicado, eu sei) é uma doença extremamente rara. É um distúrbio do metabolismo do mineral cobre. Isso quer dizer que os órgãos que são acometidos por essa doença (rins, fígado, cérebro) não conseguem eliminar o cobre.
A Doença de Wilson é hereditária, isso quer dizer que irmãos de uma pessoa afetada pela doença tem cerca de 20% de chance de possuírem a doença.Porém, pais afetados pela doença tem chances praticamente nulas de transmitirem a doença para os filhos (cerca de 1% de chance).
Os sintomas da Doença de Wilson são notáveis, o indivíduo sofre de fadiga excessiva, tremores, perda de coordenação, falta de concentração, movimentos involuntários. O fígado é o órgão mais comum a ser afetado por essa doença, icterícia nos olhos (olhos amarelados) é um sintoma de quando o fígado esta sendo afetado pela doença.
Para obter o diagnóstico da doença precisa-se de consulta médica, exames laboratoriais como o cobre sérico (nível de cobre no sangue) e urina de 24h, são exames que podem diagnosticar a Doença de Wilson. Existe um exame oftalmológico que identifica a Doença de Wilson, esse exame é o Anel de Kayser-Fleischer, que mostra um círculo de cobre nos olhos (exemplo abaixo).

A doença de Wilson tem cura?
Está comprovado que a Doença de Wilson só é curada com um transplante de fígado, o qual não é um procedimento simples e não é feito antes que a pessoa esteja em estado crítico. Antes disso a doença só é controlada com medicamentos que quebram o efeito do cobre no organismo.
Referências :
Espero que tenham gostado do post. A gente se vê no próximo <3
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